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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Death Cab for begginers

Death Cab for Cutie é uma banda de indie rock/ indie pop formada em Seattle (USA) por Ben Gibbard, Chris Walla, Nicholas Harmer e Jason McGerr. A banda surgiu em 1997 e está ativa desde então. O último disco lançando saiu em maio de 2011, o "Codes & Keys". O nome da banda é devido à uma música de um filme dos Beatles, o Magical Mystery Tour.

Como a maior parte das coisas que duram na minha vida eu não gostei de Death Cab de cara. Ouvi uma música, torci o nariz mas deixei no mp4 e continuei ouvindo. Percebi que era simplesmente genial. Baixei um álbum, depois outro e outro... Até que eu cantava mais Death Cab que The Cardigans, que era minha banda favorita da época.

Foi passando o tempo e eu fui juntando motivos a mais para gostar mais ainda dessa banda fantástica. Essa também é a banda favorita do meu personagem favorito da série da vida.  Pra quem não lembra/ não viu o Death Cab tocou no Bait Shop em The OC.

Guess who has Death Cab tickets
Outro motivo é que o Ben Gibbard, vocalista da banda e o autor da maioria das músicas, faz aniversário no mesmo dia que eu (pode até ser lame gostar de uma banda por isso mas vocês se lembram que eu acredito em astrologia e pessoas nascidas no mesmo dia se entendem)! Quem me acompanha a bastante tempo sabe que eu até simulei um encontro com eles a mando da Kamilla.

As letras são assombrosamente perfeitas. Acho que todo mundo tem uma banda cujas letras são fonte de inspiração e passam exatamente o que sentem. Death Cab é a minha. E sempre tive certeza disso. Tenho orgulho de dizer que passava horas por dia no "Analisando Death Cab for Cutie" só pra me apaixonar ainda mais. Ficava lendo e relembrando cenas da minha vida, muitas vezes pensando que o Ben me conhecia. Vez ou outra eu ainda tenho a chance de ver a tag "Death Cab for Cutie" do Song Sweet Song crescendo, o que me enche da mais sincera alegria.

Pros compulsivos: O Ben tem mais dois projetos paralelos, o The Postal Service, que é um Death Cab mais eletrônico e divertido, e o All-time quarterback, que é um Ben-Folk ou quase isso.

O ponto baixo de ser fã deles é que até hoje eu espero o show deles aqui no Brasil e mesmo com o tweet tranquilizador do Chris Walla, eu não tenho muitas esperanças que isso aconteça someday soon afinal o público brasileiro deles não é lá muito grande.

Um fato pouco conhecido que vocês devem adicionar a celebrity gossip de vocês é que o Ben Gibbard é casado com a Zooey Deschanel! Eles são fofos e um dos vídeos mais legais que eu vi na vida foi com eles dois tocando piano juntos!
Lindos *-*
Edit: Eles ERAM casados. No final de 2011 eles optaram pelo divórcio, o que cortou profundamente meu coração e me fez pegar uma birrinha momentânea da Zooey. Essa birrinha passou e agora sou feliz assistindo a New Girl, a série dela, e ouvindo She & Him, a banda cheia de açúcar de que ela faz parte.

Enfim. Fiz uma mixtape pra celebrar meu amor pela banda e iniciar vocês na arte de ser fã deles.
Para fazer download clique aqui.

E só pra terminar com chave de ouro, o vídeo da minha última paixãozinha :)



segunda-feira, 22 de agosto de 2011

500 days of Summer

Naquela época os meus laços com a gatinha ainda eram fracos mas foram ficando mais fortes com o passar do tempo. Assistir a barriga dela crescer e ficar imaginando os filhotinhos correndo por ai me deixava doida de amor. Pois eu passei a chamar a gatinha de pseudo-minha. Porque ela não era minha de verdade afinal ela não vivia em casa, comigo. A minha ansiedade por ver os filhotes foi crescendo e crescendo. Chegou o carnaval e para quem lembra de março, eu trabalhei uns dias. Dias cruéis, principalmente quando fui atacada por uma ratazana, e nesses dias não vi a Summer. Findado meus dias de trabalho Summer apareceu sem barriga e eu, avó orgulhosa, estava doidinha para ver os filhotes. Passaram 10, 15, 20, 30 dias e nada dos filhotes, até hoje me pergunto o que aconteceu com eles.
Summer no telhado da ex-casa vizinha
Mesmo tendo dado a luz e perdido os filhotes continuei alimentando minha floquinha de neve. E aumentando meu amor. Cheguei até mesmo a chamá-la na rua para fazer carinho nela. A primeira vez que fiz isso fiquei esperando um ataque alérgico que não veio, o que significa que eu continuei indo atrás dela para enchê-la de carinho. Uma coisa que eu notei é que ela não tinha pelagem de gatos normais: o pêlo dela era bem curtinho e não soltava na mão mas não acho que isso seja importante. Viciei na gatinha. E ela em mim. Um dia eu estava na casa da minha vó, no churrasco de aniversário do meu vô, e ela apareceu lá. Foi a sensação da festa, todos fizeram carinho, deram comidinhas e ficaram felizes. Estava decidido, era a minha gata. Claro que eu não poderia levá-la para casa afinal tenho TRÊS cachorrinhas, mas como ela me seguia achei justo dar o título a ela.
Em casa nossas relações eram de muito carinho. Instalei um pote preso à um fio de lã para alimentá-la no quintal da casa abandonada. O ritual era acordar, dar comida para as minhas cachorras, chamar a Summer, colocar a comida dela no potinho, descer o potinho no quital vizinho e então tomar meu café. Sempre assim.
Sempre fiz o ritual até que fiquei doente naquelas semanas em que São Paulo quis brincar de Seattle e fez o maior frio. Não pude dar comida a ela por uns três dias e então Summer sumiu. Já fazem dois meses que Summer não aparece por aqui.
Minha mãe veio com teorias dizendo que ela morreu e só de pensar nisso me dá vontade de chorar. Prefiro acreditar que ela honrou o nome que dei a ela e agora ela está deitadinha em uma almofada dentro de uma sala bem decorada, perto de um potinho sempre cheio de ração. Prefiro acreditar que ela preferiu um casamento com alguém que ela acabou de conhecer à um namoro irregular com uma pessoa tão insconstante quanto eu, não que eu merecia, mas prefiro acreditar no melhor para ela, afinal, chegou o inverno.
E só para registrar, abandonaram uma gatinha siamesa no mesmo quintal. Ela estava machucada nas costas e parece bastante bebê ainda, ela não comeu a comida que dei a ela mas fiz questão de batizá-la Autumn.   

domingo, 7 de agosto de 2011

Vocês são meu paraíso astral

Acreditar em horóscopo e astrologia são coisas diferentes. A astrologia surgiu há milhões de anos quando um grego inteligente olhou para o céu e começou a estudar as constelações e analisar as pessoas que têm datas de nascimento próximas. Horóscopo é uma droga que você perde seu tempo lendo e ainda por cima diz que você vai cair e quebrar a perna. Já li muito horóscopo mas percebi que não devo perder nem dez segundos de vida com isso. Quando falam alguma coisa positiva de leão em uma página de jornal ou na TV do ônibus ainda vai porque isso é um incentivo caso contrário, bullshit. Já existe tanta maldade no mundo que eu me dou ao luxo de não esquentar a cabeça com a maldade das estrelas. Apesar de não ler horóscopo eu sei que estou no meu inferno astral e nem preciso acreditar nele para saber que ele existe. Prefiro assim porque é bem melhor jogar a responsabilidade desse meu humor maravilhoso para cima das estrelas do que dizer que a culpa é minha.

Sou daquelas pessoas que assim que conhece alguém pergunta o nome e o signo. Quero sempre saber com o que vou lidar. Também sou daquelas que evita se aproximar muito de certos indivíduos de certos signos. Ai você pensa “ela não vai ser minha best por causa do meu signo?”, sim, você está certo. Certas pessoas já me deixaram tão mal que criei um escudo contra as pessoas do mesmo signo porque acredito mais na teoria dos astros que na teoria que as pessoas são muito diferentes umas das outras. No fundo todos são muito parecidos. Comece a analisar os pontos em comum entre duas pessoas de mesmo signo que você terá conclusões mais precisas que aqueles clichês “taurinos são teimosos”.

Eu sou leonina, sempre atraí leoninos para perto de mim. Meus amigos mais próximos são quase todos de leão. Minha prima, meu primo, minha sis. Leoninos sentimentais que não gostam de mostrar isso para ninguém. O que eu mais gosto do meu signo – e também da minha criação – é a predisposição e lealdade ao ajudar quem precisa, às vezes sou até boazinha demais. Também atraio arianos. Acho que eu tenho alguma coisa fora dos eixos e os arianos vêm para me dar um norte. Mãe, namorado. Supercontroladores. Também tenho tendência a ter amigos taurinos, a amizade é certa, talvez porque meu ascendente é touro, talvez porque me identifico com alguma coisa na liberdade deles. Nenhum taurino nunca me cobrou nada e sempre acabamos nas risadas, é divertido. Outra galera legal de se fazer amizade são os aquarianos. Aquário é o oposto complementar de leão mas leoninos e aquarianos são tão parecidos que se torna fácil de confundir. Minha maluquice Phoebe Buffay Style vem da semelhança leão/aquário.

Gosto de pensar que posso analisar as pessoas pelos signos, acho que assim me dá uma ideia do que eu posso esperar de cada um. Falando nisso, esse bla-bla-bla todo serviu só para falar que quinta-feira é meu aniversário. É isso que você pode esperar de um leonino: um texto de auto-promoção.

Mas não só isso.

Queria agradecer você, independentemente do seu signo, pela amizade! Meu amigo, que me ajuda direta ou indiretamente, desde um comentário no blog, cracks de DW, cartinhas chegando em casa, conversas no msn ou e-mail, tsurus gigantes, tweets fofos, cafés, McDonalds's, aulas no Etapa, visitas no metrô, os abraços apertados e todo carinho e amizade que me fazem sentir, MUITO obrigada. Minha vida não seria metade do que é se não fosse pelo conforto e amizade que recebo de vocês. Principalmente você, você, você e vocês. É isso que você pode esperar de um leonino: amizade.
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