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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Pra não dizer que não falei das flores

Outubro é, para mim, o mês do cansaço. Estão todos cansados, com olheiras e mau humor, o horário muda e o corpo demora pra acostumar. As tempestades de verão começam e você se vê abrindo o guarda-chuva ao meio dia. O clima fica (mais) louco e num mesmo dia faz calor, frio, venta e chove. As dores no corpo se intensificam, as meninas já desistiram da maquiagem, as unhas ficam por fazer. É difícil resistir ao mês de outubro. As férias estão por perto, mas ainda falta um mês e o único feriadinho não dá conta do cansaço que se instalou no corpo.  Porém, existe uma coisa que não me deixa odiar outubro: as flores.

No ensino médio, estudei numa escola que fica a dois quarteirões do metrô e pra chegar nela eu precisava atravessar uma rua enorme, o que não era uma tarefa muito legal exceto em outubro, quando as flores nasciam e caíam na calçada, formando um tapetão colorido de rosa, roxo e amarelo.

Agora, há 2 anos do meu último outubro no ensino médio, estou na faculdade. Nesse outubro, descobri que a USP é cheia, completamente cheia de ipês amarelos (ok, não são ipês, mas eu como eu não sei o nome, eu chamo de ipês). Daí as florzinhas caem no chão e fica tudo amarelo, bonito e com cara de primeiro mundo. Quando eu passo por um lugar cujo chão está coberto por aquelas florzinhas amarelas, eu tenho a sensação que tudo vai ficar bem e que eu sentirei saudades de outubro quando ele acabar. Tenho certeza que se eu tivesse insta.gram vocês veriam muitas fotos de flores nele.








sábado, 20 de outubro de 2012

Sobre histórias

Conheci muitas histórias nesse ano. Muitas mesmo. Histórias ficcionais ou não. Filmes, livros, séries, pessoas da vida real. 

Nessa semana fui ao cinema, em uma cabine de imprensa, ver "As vantagens de ser invisível". Fiquei encantada não só com a história de Charlie, mas com todas as histórias, com todos os personagens. Saí da sala de cinema com os olhos inchados de tanto chorar e sedenta pelo livro (#fikdik), onde eu sei que posso encontrar muito mais sobre as vidas daquelas pessoas que conquistaram meu coração durante aquela hora e quarenta. O filme é lindo e muito dolorido, dói e te faz mais forte. 


Outra história que me deixou apaixonada foi a de Hazel Grace e Augustus Waters, do livro "A culpa é das estrelas". Nunca havia chorado tanto com um livro. Me envolvi com os personagens de uma maneira muito pessoal, já me sentia amiga de cada um. Sem entrar em detalhes da história em si, essa é uma que eu recomendo muito e com certeza vou guardar com muito amor no meu coração. Assim como AVDSI, é uma história dolorida (bem mais dolorida, pra ser sincera) e que te deixa mais forte, é uma mistura de sensações pela qual todos deveriam passar. 

Nunca paro de pensar em Wiliam Miller, de "Quase famosos". O William é o tipo de pessoa que eu quero ser, apesar de já ser mais velha que ele. Não paro de pensar em como seria maravilhoso acompanhar uma turnê de uma banda que eu gosto. Acho incrível como alguém tão jovem consegue ser tão apaixonado por uma profissão e as descobertas que ele vai fazendo ao longo do filme são lindas. Tiro meu chapéu infinitas vezes pelo Cameron Crowe, não só por Quase famosos, mas por "Elizabethtown" - que é um dos meus maiores amores nessa vida - e por "Digam o que quiserem".


E como personagem que mais me inspirou, eu só poderia escolher a Mackenzie McHale, da série "The Newsroom". Ela fez besteira e vive as consequências disso - essas consequências assombram a coitada.  Mac é desastrada, não sabe lidar bem com as pessoas, mas é fofa, amiga e super-hiper competente. Pensar nela me deixa triste porque me faz acreditar que ainda estou longe de ser metade da jornalista que ela é. Ainda vou falar muito da Mac por aqui, tenho certeza.



Descobri que não gosto muito de histórias que falam somente de amor. O amor é fundamental para uma boa história, mas não é a única coisa que eu espero. Descobri também que gosto muito de sofrer com os personagens: chorar junto é uma forma de descarregar minhas emoções também. Apesar de gostar de sofrer, chego em casa e ligo a TV em busca de uma história que me faça dar risadas, que me tire da minha realidade por alguns minutos. Amo histórias idiotas, aquelas que me fazem morrer de rir e me sentir bem boba por estar rindo.

Adoro colecionar histórias, voltar e encaixar minha vida nelas. Comparar minha vida com as pessoas que vivem essas histórias e me sentir um pouco mais valente é, com certeza, um ótimo motivo para levantar da cama de manhã.

domingo, 30 de setembro de 2012

Ipiranga e São João


"Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João 
É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi." 


Obviamente, eu também não entendi. Vou explicar isso melhor. Sou paulista, nascida na capital, e sempre morei em São Paulo (exceto por alguns meses longe). Sou alguma coisa boa com caminhos e na maioria das vezes eu decoro bem as ruas. Bom, eu achava isso até sexta. 

Sexta feira, eu e o namorado fomos a um festival de cinema -  o Indie 12 - para fazer um texto pro Cinéfilos. O filme que veríamos era exibido na Galeria Olido, que fica na famosa Avenida São João. Descemos no metrô Sé - nada mais charmoso que andar no meio daqueles prédios antigos - e pedimos ajuda ao moço de uma banca de jornal, ele indicou o caminho e fomos seguindo, naquela expectativa: "vamos cruzar a Ipiranga com a São João". 

Andamos até chegar em um local muito conhecido por nós: a Galeria do Rock! (uma das entradas dela fica na Avenida São João) A surpresa não poderia ser maior ao descobrir que a Galeria Olido fica ao lado da Galeria do Rock. 

Como chegamos bastante cedo, pegamos os ingressos do filme, fomos comprar uma comidinha e procurar o cruzamento da Avenida Ipiranga. Nesta ordem: dobramos uma esquerda para ir numa lojinha que eu conhecia, na rua do metrô República, e voltamos para São João, buscando a Ipiranga. 

Queria ter uma foto da minha cara de decepção ao ver que nós já ESTÁVAMOS na Avenida Ipiranga. Nada acontece no meu coração quando eu cruzo a Ipiranga com a São João. Nada. Passei minha vida toda fazendo esse caminho, sem saber que ele era O caminho.

Agora podem falar: Não existe amor em SP, não existe amor por SP.


Prometo tentar redescobrir minha cidade de agora em diante. (e proponho que vocês façam o mesmo) 

domingo, 23 de setembro de 2012

Adeus, Lenina. [23/29]

- Calma, amor, vamos dar um jeito nisso juntos, mas antes temos que sair daqui o mais silenciosamente e discretamente possível. - Ele me deu um beijo tranquilo e suave que me acalmou por uns segundos. Quando nos levantamos e estávamos nos direcionando para a saída daquele lugar tenebroso ouvimos passos e a voz do Dr. O liver: "Sei que você está por aqui. Não vai conseguir se esconder por muito tempo, Alex." Meu coração parou de bater de tanto medo.

Fizemos o que achamos mais adequado: corremos para tentar fugir.

***
Pouco consigo lembrar daquela noite em que vivi o meu maior pesadelo: ser enterrada viva. Não só vivi meu pior pesadelo, mas vivi diversos outros pesadelos que eu nem imaginava que existiam. Em menos de uma semana descobri que meu namorado era um zumbot, tive que salvá-lo, fui ameaçada, capturada, teoricamente morta e enterrada viva, escapei e fui capturada novamente.

Sim, fui capturada naquela noite, no cemitério. Dr. Oliver teve a ideia de seguir Alex, que levado pelo desespero, não conseguiu perceber a sua presença. Lembro muito bem das mãos do Dr. Oliver me apertando, lembro de uma sala horrível e uma voz metálica me perguntando se eu tinha alguma “última declaração”. Apesar de me lembrar desses pequenos detalhes, pouco me lembro do que aconteceu depois daquela “picadinha”. Tudo isso agora me parece tão distante.

Sei que virei um zumbot. Passei alguns anos da minha existência dessa forma, vivendo da maneira mais deplorável possível: eu não sentia nada. Não sentia dor, não sentia fome, não sentia frio, não sentia calor... NÃO SENTIA AMOR. Sinceramente, nunca consegui entender a natureza de Alex, ele era um zumbot e AMAVA, enquanto o eu-zumbot era ação e reação, um emaranhado de carbono sem nenhuma autonomia. Hoje, eu chamo a Diana daquela época de Lenina Crowe, uma personagem do livro “Admirável mundo novo” que hoje é o meu favorito.

A intenção de Dr. Oliver era tornar o ser humano imortal, transformando-o em zumbot mas não entendo como alguém poderia viver para sempre dessa maneira. Na minha concepção, vida e existência eram diferentes; como zumbot eu era a subexistência. Como existir para sempre seria melhor que viver poucos – mas incríveis – anos?

Agora eu sei que Alex era diferente, talvez ele foi uma experiência que não deu certo. Nunca saberei. O que eu tenho certeza é que ele jurou seu amor por mim, jurou que cuidaria de mim, e cumpriu todas as suas promessas de uma forma que surpreendeu a todos. Ele era meu anjo e sem ele, eu estaria condenada a ser um zumbot para sempre, literalmente.

O amor de Alex por mim é um capítulo à parte, a história que eu estou contando agora é a de como eu e Alex deixamos de ser zumbots e essa é uma história de amizade, muita amizade.



***
Alou você!
Se você está acompanhando o conto mafioso e chegou no meu texto pela minha filhinha Loren, continue lendo a história no blog da Mari
Se você é novo aqui, esse é um conto escrito a 29 mãos e começou com a Rafaella (dá pra acompanhar a história através dos links que cada uma fornece no final). É organizado pela Máfia e quem sabe um dia não vira livro?

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

God bless the daylight

"And together there
In a shroud of frost and mountain air
Began to pass through every pane of weathered glass
And i held you closer..."




Queria mesmo era poder te abraçar e tirar de você tudo que te faz mal, tudo o que te apodrece por dentro. Eu só quero te ver feliz.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Queria ter palavras

Sempre achei a internet uma coisa meio surreal, do tipo “no meu quarto eu falo com o mundo todo”. É bastante bizarro e por isso sempre penso que é uma invenção minha. E fazer amigos pela internet é tão estranho quanto. Você acaba falando com uma foto. Não tem voz, não tem o toque na mão enquanto se conversa, não tem expressão facial, é foto e escrita.  Apesar de toda essa história de virtualidade abstrata, é possível (SIM) fazer amigos pela internet, sou prova viva disso.

Em 2009 criei esse blog e a partir dele conheci muita gente. Muita mesmo. E um dia eu conheci a Analu. Nem lembro como, só sei que depois visita-vai-e-visita-vem passei a segui-la no Twitter e com isso demos início a uma amizade muito da linda. E não foi um fenômeno exclusivo ocorrido somente entre eu e Analu, não. Foi acontecendo entre mim e outras meninas tão fofas quanto.

Sei que em setembro de 2011 Analu me adicionou em um grupo. A amizade que surgiu nesse grupo de meninas é um caso à parte de toda a internet. A Máfia é bem uma família, saem brigas e mágoas às vezes, mas o amor que corre lá dentro é muito grande.

Nesse agosto, eu tive a chance de passar algumas horinhas (bem curtas na verdade) com algumas (muitas) delas, várias de outros Estados do Brasil, o que foi realmente uma experiência muito louca na minha vida. Eu já havia encontrado com algumas, trocado abraços e conversas mas dessa vez foi bem diferente. É uma sensação sem igual abraçar pela primeira vez alguém com quem você já tem uma grande amizade.

Acho que é esse o meu sentimento sobre o Encontrão: único. Demorei muito para escrever esse texto (que com certeza não expressa nada do que eu senti naquele momento em que olhei para os rostos daquelas pessoas com quem converso e troco sentimentos) porque não só a falta de tempo impediu mas a falta de palavras também. Nenhuma palavra nesse mundo vai me fazer entender porque tremi de nervoso na frente de pessoas que converso há mais de um ano, nada vai me fazer entender o que foi aquilo que senti.

E pra vocês, minhas amigas, fica o meu carinho e a vontade de estar junto, de novo e por mais tempo.


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Ser Jota

Tenho que assumir que há umas duas semanas atrás estava listando os prós e contras de trabalhar em uma empresa júnior. Sempre gostei da Jota mas ainda não estava em um estado de amor, um amor que motiva. Até semana passada!

Pra quem não sabe, semana passada foi nossa VI Semana de Fotojornalismo. O maior evento da empresa, destinado a aproximadamente 500 pessoas, o que é muito. E o evento seria feito por nós, do zero. Cada núcleo cuidaria de uma parte. Sou do núcleo de Audiovisual então ajudei em vídeos (teaser e abertura) além da cobertura do evento em si.


As coisas foram saindo, ficando prontas e cada um deu sua pequena (ou grande) colaboração de modo a formar uma coisa grande e linda! Posso dizer que até as mafiosas me ajudaram, panfletando na Bienal, em pleno encontrão (falarei mais disso logo, WAIT FOR IT).

Todos os núcleos juntos, se comunicando e trabalhando com o mesmo ideal na cabeça, deram origem à semana de fotojornalismo mais grandiosa e linda que eu já participei – ok, foi a primeira mas sei que será difícil superar. Decidir juntos o que fazer, aprender uns com os outros, trabalhar brincando... tudo isso fez/faz parte da nossa rotina de estudantes de jornalismo que tocam uma empresa júnior. 

Se vocês querem minha opinião, vão correndo fazer parte da empresa júnior do curso de vocês. É uma experiência incrível, que agregará muito na sua vida profissional. Não tenha preguiça. O aprendizado, o companheirismo e a autonomia são muito gratificantes.

Depois disso tudo, não há dúvida alguma que eu estou no lugar certo. É na jota que eu quero trabalhar com dedicação e entrega, sempre com a certeza que as coisas vão dar certo e que juntos temos um potencial enorme! Obrigada, Jornalismo Júnior! A ECA não seria a mesma sem vocês!

Seus lindos *-*

domingo, 12 de agosto de 2012

Por que escolhi jornalismo?

Na maioria dos dias eu esqueço porque optei por esse curso. Sério. Me pego lendo algum artigo ou vendo uma aula na qual bombardeamos a grande mídia com críticas ferozes (e com muita razão). Penso que vivo em um país no qual as pessoas mal leem o panfleto da pizzaria e nesse mesmo país, a novela, cujo final todos já sabem, tem mais audiência que um programa interessante e inteligente que passa no mesmo horário. Pra falar a verdade, nem é necessário ter diploma pra exercer a profissão de jornalista (o que eu rezo muito pra mudar, VAMOS LÁ DEPUTADOS!). Por que alguém em sã consciência optaria por uma profissão na qual não existe feriados, não há margem de erros, não é estável, não faz fortuna, etc etc etc??

Foi uma escolha totalmente sentimental.  Só pode ser amor. Desde que escrevi meu primeiro info na Futura Press, a agência de fotojornalismo onde trabalhei, sabia que minha vida não seria mais a mesma. Tentei fugir, prestar outra coisa, buscar outros caminhos, o que todos sabem que não deu muito certo afinal hoje estou lá na USP estudando pra ser justamente esse ser estressado e altamente criticado. Agora não consigo me ver fazendo outra coisa que não seja escrever e passar alguma coisa interessante adiante.

Queria pensar que o jornalismo vai fazer uma grande diferença na vida das pessoas. Pode até fazer, claro, mas ou não é uma diferença muito grande ou não são muitas pessoas assim. Pensando assim por cima, o jornalismo é hoje uma coisa que está na vida de todos mas não como uma escolha de primeira necessidade. Falando do grande público, a informação caí no colo das pessoas através de uma invasão da TV e só. Nada muito profundo. Podemos considerar o jornalismo como o café da tarde: uma coisa que todos precisam mas quase ninguém morre de amores e muitos até pulam essa refeição totalmente underrated. (E, sinceramente, nem dá pra morrer de amores com esse jornalismo que a gente anda vendo por ai)

Não sou lá idealista (apesar de querer ser) a ponto de pensar - como alguns dos meus colegas de classe quando um professor expôs essa questão pra classe - que vou mudar o mundo. Se fosse pra isso acontecer, o William Bonner já teria feito. Mas sou idealista o bastante pra pensar que eu posso mudar o jornalismo. Sim, acho que ainda dá pra salvar e é por isso que eu vou à faculdade, estudo, pego optativas que me ocupam a tarde,converso com os colegas (que no fundo tem esse mesmo desejo mas ainda não sabem)... Tudo isso em busca do jornalismo interessante.


domingo, 29 de julho de 2012

Como conheci minha série favorita

Ou: Blasfêmia contra FRIENDS.

Até pouquíssimo tempo atrás eu não conseguia escolher minha série favorita. Longe disso. Costumava separar minhas séries por favoritas em categorias como “’Grey’s Anatomy’ é minha série médica favorita” e por fim eu tinha como favoritas todas as séries que eu via. A disputa era séria e nada fácil de ser decidida. Até conhecer a minha série favorita, eu nunca havia conseguido bater o pé e decidir.

Série de TV é um assunto muito sério pra mim. Passo anos acompanhando, o que significa cultivar uma amizade estreita com os personagens e principalmente descobrir o personagem que eu amo/sou. Quando não me identifico com um personagem da trama, acho difícil levar adiante. É esse o caso de Once Upon a Time, o que é assunto pra outro dia.

Mais legal que eu mesma me identificando com um personagem é um amigo me identificando em determinado personagem. E foi isso que me levou a conhecer minha série favorita. Em um 19 de setembro, uma amiga mandou uma sms de feliz aniversário de namoro dizendo que eu era a Lilly, o namorado era o Marshall enquanto ela mesma era o Ted. Como nunca tinha ouvido falar em nada disso e muito menos desses nomes respondi a sms perguntando quem eram esses e ela esclareceu que eram personagens de uma série. Fui atrás de saber que série era essa daí foi bang.


Estava em ano de vestibular então as distrações tinham hora e local pra acontecer, até mesmo pra uma série de TV (e principalmente pra isso). Passei a programar meu dia. Baixava um episódio pra ver na hora do almoço, até que saiu do controle e nos fins de semana cheguei a ver 16 episódios. Nem preciso dizer que vi seis temporadas em pouco mais de 3 meses, né? Chegando na sétima temporada, comecei a acompanhar os episódios que saiam.

Geralmente eu decido se vou gostar da série no episódio piloto e com How I Met Your Mother não foi diferente. Na primeira temporada eu ri bastante, na segunda ri mais e a proporção das risadas foi aumentando em PG. O enredo é simples: Ted vai contando aos filhos como foi que conheceu a ~misteriosa~ mãe deles e consequentemente conta suas histórias dos tempos de solteiro com os seus melhores amigos em New York City – algumas dessas histórias são bem doidas. No início era difícil de admitir que essa seriezinha me fazia rir bem mais que a clássica e toda amada FRIENDS mas era/é essa a verdade.

Agora, depois de LEGEN (pineapple accidents, Mary the paralegals, Okay awesomes, slutt pumpkins, Swarleys, slapbets, weddings, limos, slapgivings, doppelgangers, Blitzgivings, broaths, challenges accepted, true stories, beercules, Robins, Barneys, Teds, Marshalls e Lillys) DARY DAYS só posso dizer que foi bang bang bang bang. 


E agora estou feliz em tirar esse peso do peito nessa declaração precária de amor à minha série favorita.
Ps: devo dizer que o Gabriel e a Gabi Petrucci insistiram bastante pra que eu começasse a ver a série e minha vida é bem mais feliz agora.


segunda-feira, 23 de julho de 2012

Singing my blues away



23 de julho. Quando vi que esta data estava chegando, decidi que seria necessário dizer uma ou duas coisas sobre a Amy Winehouse.

Já estamos há um ano sem ela. Estou sentada no meu sofá vendo um especial dela no multishow e prestes a chorar. Ela canta com a alma, com o coração. A cada música que se inicia tenho os mesmos arrepios que tinha desde aqueles 4 meses em 2007 que passei escutando exclusivamente a voz dela.

Fico muito triste quando penso na história dela. Ela morreu tão jovem, com certeza não realizou metade de seus sonhos. Ela foi o meu primeiro ídolo a morrer “nos meus tempos” e talvez seja isso que me deixe tão abalada. Acho muito injusto no dia de hoje ver algumas pessoas chamando-a de drogada. Foram muitas drogas, com certeza, e poderia ter sido diferente mas não foi. Cada um tem sua história e ninguém é limpo o suficiente pra julgar.

Acho que hoje posso dizer que o que me fez ficar tão apaixonada por ela foi a emoção. Poucas vezes vi alguém cantar com toda aquela emoção e isso é insubstituível pra mim. Não me venham com Adele, sério.
E cumprindo aquele juramento que fiz ano passado, na minha biblioteca do Windows Media Player hoje podem ser encontrados dois álbuns: Back to Black e Frank. Ambos baixados com muito amor para as noites de solidão quando canto junto com ela todas as minhas tristezas.

Em todo fim de festa você me encontrará dançando sozinha e de olhos fechados a versão de “Back to Black” que toca na minha cabeça. 


quarta-feira, 18 de julho de 2012

Cinema em casa, parte 3

O texto mais lido do meu blog é o “Cinema em casa, parte 2”Para escrever esse texto, eu me retorci de agonia por não poder escolher (muito) mais de dez filmes. Sofri por meses pra decidir entre os finalistas anotados no meu caderninho e enfim, com muito sofrimento e dor no coração, eu consegui e vocês viram o resultado final.

O que não pensei na hora de fazer aquela primeira lista foi nos filmes maravilhosos que eu não havia visto ainda, toda aquela beleza e genialidade cinematográfica que ainda era desconhecida por mim. Daí para remediar um pouco a situação e diminuir o peso que me ficou na alma, fiz uma lista dos meus novos 5 filmes favoritos, a lista dos filmes maravilhosos que vi depois de ter terminado a “parte 2”. E agora, sendo realista, as chances de haver uma parte 4, 5, 6, etc são imensas, minha lista dos dez melhores filmes nunca será definitiva. Só estou com vergonha alheia de mim mesma de ter chamado a lista de “Cinema em casa”.

Quase Famosos.

É uma viagem nos túneis do tempo, um embarque na boa música antiga e perfeito para quem gosta de classic rock, como definiria o Song Pop. Essencial para quem gosta de jornalismo e de cultura pop, mais ainda para quem se interessa por jornalismo cultural. As músicas são lindas e o clima anos 90 é irresistível. O filme ganhou o Oscar de melhor roteiro original, ou seja, arrasou!  (Pra quem se liga nesse tipo de coisa, Quase famosos é do mesmo diretor de Elizabethtown.)

Educação.

É uma história de escolhas e crescimento, se perguntarem. A Jenny é uma garota ingênua que tomou decisões ruins, aprendeu com elas e por sorte não foi tarde o suficiente para desfazer o que fez. É um filme fofo, doce e me fez chorar muito já que eu fiz a besteira de vê-lo na véspera do resultado da USP.

Tudo pode dar certo.

Meu filme favorito do Woody Allen. É incrível ver como alguém com tão pouca fé na vida pode ser tão mudado (bjs Evan Rachel Wood com seu sotaque lindo do Sul). Rapidamente se tornou meu filme da esperança, aquele que eu vejo sempre que estou desacreditada das coisas e indico muito que você o veja num desses períodos.

Edukators.

É a revolução batendo na sua porta. “Todo coração é uma célula revolucionária”.  E esse filme nos deixa com vontade de levantar da cadeira e ir fazer alguma coisa pelo mundo, tipo invadir umas casas... Fiquei MUITO aflita durante umas cenas e pensei que fosse morrer do coração. É o tipo de filme que um futuro jornalista precisa ver.

500 dias com ela.

Eu nunca soube dizer se eu amo ou odeio esse filme. Ele machuca, deixa uma dor profunda. Pra mim, ele serve de medidor de caráter; divido o mundo em Team Tom / Team Summer e é a partir disso eu julgo as pessoas (desculpa, sou preconceituosa). Apesar de toda a dor, o filme é doce, é fofo, além de toda aquela genialidade na contagem do tempo. Enfim, é um filme que todos já viram e tem um porque muito evidente.

Ps: Esse é o Centésimo post aqui do blog!

sábado, 14 de julho de 2012

Papel e caneta

A Loren Carolinda propôs um meme fofinho, igual a ela, para nossa querida Máfia e vim responder porque é uma coisa que eu gosto muito! O Meme consiste em responder algumas perguntinhas usando papel e caneta e depois tirar uma foto, mostrando pra todos como é sua letrinha. É muito legal ver as letras dos pessoal da internet, a letra e a voz são duas coisas que humanizam o computador do outro lado, não acham?

Sou viciada em letras e nomes, quando a lista de chamada passa por mim sempre fico olhando por mais tempo que o normal, pra decorar a caligrafia de todo mundo. Que isso não saia daqui mas eu adoro assinar o nome de quem falta, imitando a última assinatura. Não acredito que a caligrafia diga algo sobre a pessoa, mas também não desacredito. Se a minha caligrafia fosse um "reflexo da minha alma" diria que sou multipolar, já que a cada página ela está diferente. Não é uma letra bonita bonita mas é legível.


Esse caderninho não poderia ser mais minha cara! Uma girafa comendo sanduíche de capim.


segunda-feira, 9 de julho de 2012

A (melhor) trilha sonora para andar de bike

Eu sou a louca das trilhas sonoras. Tenho mania de fazer playlist pra tudo: varrer a casa, ir pra faculdade em um dia feliz, sair de casa em um dia chuvoso, voltar pra casa depois de um dia cansativo, viajar, cozinhar e por assim vai. Dessa maneira acabei conectando músicas aos mais diversos tipos de coisas. Um exemplo disso é a roupa que eu uso: dependendo do que estou vestindo no dia escuto essa ou aquela banda. Se você convive diariamente comigo pode reparar que nos dias que uso minha blusa roxa com bolinhas estou ouvindo She and Him, só citando um pequeno exemplo.

Seguindo essa lógica, é claro que eu teria uma playlist para andar de bicicleta! Mas não. Aproveitando o feriadinho em SP, fomos mãe e eu em um parque aqui perto de casa matar minha sede de subir em uma bike e sentir o vento cortando meu rosto em uma tarde de sol e frio – o meu tipo favorito de dia, aquele em que apesar do sol você precisa usar blusa de frio. No carro, consultei minha infinita lista mental de playlists e cheguei a triste conclusão que nunca havia andado de bicicleta com um fone de ouvido. Para remediar a situação, rapidamente escolhi o que tocaria no meu mp3 – sim, eu ainda uso um mp3 – durante a minha volta ciclística: Pixies.

De um mês pra cá estou obcecada por Pixies. Venho treinando pra ser as cool as Kim Deal, por quem me apaixonei desde a primeira vez que ouvi tocando maravilhosamente bem seu baixo – instrumento lindo s2 – e cantando em sua banda alternativa, o The Breeders. Coloquei o álbum Doolittle no meu mp3 e consequentemente foi ele o escolhido para compor minha trilha sonora. (O que tenho a dizer é que 1989 foi um ano feliz para a música, pelo lançamento desse e de outros mais álbuns geniais!)

Acho que poucas vezes na vida me senti tão viva e feliz quanto nessa meia hora andando de bicicleta no meio do mato e cantando o Doolittle. O ventinho congelava meu rosto enquanto eu sorria e gritava debaaaaaaaserrr para quem quisesse ouvir. Em um trecho da ciclovia, enquanto tocava Monkey gone to heaven, só havia uns 50 metros me separando dos carros que iam pela Rodovia Ayrton Senna (aka Trabalhadores) e então fui pedalando de pé, me renovei.

Sinceramente, fiquei tão feliz que até bateu aquela depressão pós-felicidade extrema. Amanhã mesmo irei encher os pneus da bicicleta aqui de casa para repetir a dose, dessa vez sozinha. Se você gosta de andar de bicicleta: faça um favor a si mesmo e tente pedalar escutando o Doolittle



ps: Gabriel, muito obrigada por me ajudar a ver o quanto Pixies é bom <3

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Primeiro Semestre

Como todos sabem, eu entrei na faculdade nesse ano. Primeiro semestre.

É obvio que o primeiro semestre em qualquer faculdade é cheio de primeiras vezes. Muitas. Pra mim não foi diferente. Comecei a ler coisas sérias sobre assuntos sérios para serem discutidos nas aulas por professores doutores sérios (ok, nem todos) que têm diversos livros publicados e passam as férias no exterior. Passei a viajar a cidade todos os dias e entrei em contato com pessoas de lugares bem diferentes e distantes dessa minha bolha cosmopolitana paulista. Gente de vários sotaques passaram a vir conversar comigo todos os dias sobre assuntos diferentes daqueles "preciso estudar física"que eu escutava no cursinho.

Passei a buscar informações sobre política mais constantemente e formei muitas opiniões sobre esse ou aquele partido. Chamo pessoas de "tucanos" como se fosse uma ofensa. Já sei em que vou votar. Aprendi a enxergar coisas que eu não era capaz antes de pisar nas terras férteis da ECA USP todos os dias.

Nesse semestre fiz minha primeira entrevista via e-mail (Oi, Mayra!), entrevistei conhecidos e venci minha timidez pra entrevistar uma desconhecida (e não foi nada difícil, inclusive descobri que não sou tão tímida quanto eu pensava). Percebi que nasci pra essa coisa empolgante que é o jornalismo. Fiz minha primeira matéria (leiam aqui), meus primeiros artigos supostamente sérios e nisso descobri com é possível escrever mais que 5 páginas a partir do que eu aprendi na pior aula da pior professora (aquela que deveria ter se aposentado há anos).

Englobei muitas palavras novas em meu vocabulário do dia a dia com os amigos de outros lugares e principalmente, fiz amigos. Muitos amigos, muitos os quais já posso dizer que sinto saudade (estando apenas no sexto dia de férias). Fui adotada para uma família Ecana e tudo.

O que eu posso falar a partir desse balanço é que não sou mais a mesma pessoa de antes da Semana dos Bixos.

Essa menina com esse alto grau de awesomeness na foto, no dia da matrícula da USP já não existe mais.

Mas o fim do primeiro semestre também me serviu de lição pra que eu me prepare melhor pra alguns desafios que encontrarei no segundo semestre, como o São Remo - um lindo jornal laboratório que tem potencial pra ser muito falado por aqui.

Eu, que tenho uma obsessão por "primeiros", vou deixar esse primeiro semestre bem gravado na minha memória. E como é um recomeço, vou renovar aquela meta de postar mais por aqui. Detestei o vazio que meu blog ficou nesses meses. Agora com a ajuda da Analu :)

segunda-feira, 11 de junho de 2012

For the love you bring

Depois de mais de um mês sem postar no blog, a querida Anna Vitória, super diva, me propôs um meme. Esse talvez seja o meme mais legal que fiz na minha vida blogueira. O negócio é fazer uma lista dos 30 trechos de músicas que você mais gosta, simples assim.

Aqui está minha seleção. Nem preciso dizer que sofri pra decidir quem ia entrar e quem ia ficar de fora porque está evidente. Recomendo esse meme fortemente ao Gabriel-lindo-Pozzi, pra animar o blog dele. E a todos que gostam de música e estão com vontade de fazê-lo.

"Sometimes i think this cycle never ends, we slide from top to bottom and we turn and climb again"
-Death Cab for Cutie, Expo 86'

"Sometimes in the morning I am petrified and can't move. Awake but cannot open my eyes and the weight is crushing down on my lungs I know I can't breathe"
-Rilo Kiley, A better son/daughter

"if it's not Love then it's the bomb, the bomb, the bomb, the bomb, the bomb, the bomb, the bomb that will bring us together"
-The Smiths, Ask.

"When you're on your own I'll send you a sign Just so you know: I am me, the universe and you"
-KT Tunstall, Universe & u.

"Your boss is glad, you meet deadlines. You take a bow, the crowds all cheer. It took a lot of super stuff to get you here."
-Say Hi to your mom, Super.

"Sucker love is heaven sent, you pucker up, our passion's spent. My heart's a tart, your body's rent, my body's broken, yours is bent"
-Placebo, Every you Every me.

"Everyone's right and no one is sorry, that's the start and the end of this story"
-Nada Surf, See these bones.

"Piece of the puzzle and you're a missing part"
-She and him, Sentimental heart.

"Watch out Cupid, money is a sick muse
Pull your little arrows out and let me live my life."
-Metric, Sick Muse.

"I'll be the one who'll break my heart, I'll be the one to hold the gun"
-Feist, I feel it all.

"No, this is how it works: You peer inside yourself, you take the things you like and try to love the things you took and then you take that love you made and stick it into some, someone else's heart, pumping someone else's blood and walking arm in arm, you hope it don't get harmed but even if it does, you'll just do it all again"
- Regina Spektor, On the radio.

"To die by your side is such a heavenly way to die"
-The Smiths, There is a light that never goes out.

"I need an easy friend, I do. With an ear to lend, I do. Think you fit this shoe, I do. But you have a clue"
-Nirvana, About a girl.

"Tell me am i right to think that there could be nothing better than making you my bride and slowly growing old together" 
-The Postal Service, Nothing Better

"Breaking off is misery, I see a wilderness for you and me punctuated by philosophy. I'm wondering how things could've been"
-Belle and Sebastian, I'm a cuckoo

"One last thing before I quit: I never wanted anymore than I could fit into my head I still remember every single word you said and all the shit that somehow came along with it, still there's one thing that comforts me since I was always chained but now I'm free"
-Foo Fighters, Monkey Wrench.

"Where do you live? Love is a place"
-Metric, Love is a Place.

"Wait, they don't love you like I love you"
-The yeah yeah yes, Maps.

"I heard your voice through a photograph. I thought it up it brought up the past, once you know you can never go back"
-Red Hot Chili Peppers, Otherside.

"Last night I dreamt that I was you. I was dressed in all black with dark glasses and attitude."
-Death Cab for Cutie, No joy in Mudville.

"I need your heart beating next to my heart"
-The Kooks, Do you love me still?

"If it's real what I'm feeling there's no make believe in the sound of the wings of the flight of a dove"
-Travis, Love will come through.

"Dissestes que se tua voz tivesse força igual à imensa dor que sentes, teu grito acordaria não só a tua casa mas a vizinhança inteira.."
-Legião Urbana, Há tempos.

"And it hit me like never before that love is a powerful force"
-The Cardigans, And then you kissed me.

"And when the night is cloudy, there is still a light that shines on me. Shine on until tomorrow"
-The Beatles, Let it be.

"So why do you fill my sorrow with the words you've borrowed from the only place you've known"
-Damien Rice, Delicate. 

"And I wait staring at the Northern Star I'm afraid it won't lead me anywhere"
-Hole, Northern Star.

"To know you is to hate you. So loving you must be like suicide"
-Green Day, Jackass

"Always and forever more and together getting lonely. I thought I couldn't do this without you"
-Phoenix, Rome.
Roubei daqui, bjs



domingo, 29 de abril de 2012

Tudo perfeito, Nada Surf

Eu posso saber pouco sobre como deve ser o som das guitarras, o volume dos microfones ou o compasso da bateria mas eu sei sobre as necessidades de um fã: músicas de vários álbuns, muita animação e atenção ao público e em tudo isso o Nada Surf arrasou.

Na última quarta-feira, dia 25 de abril, eu e meu namorado fomos ao show desse maravilhoso trio novaiorquino no Cine Joia, aqui em São Paulo, próximo ao metrô Liberdade. Chegamos muito cedo e fomos os primeiros da fila. Ouvimos as passagens de som, vimos a banda saindo pra jantar (eles deram um “hello” pra todos na fila). Mas o show começa um pouco antes disso.

Uma das músicas que eu mais gosto do Nada Surf é “I like what you say” e infelizmente eles não haviam tocado nos shows passados então eu passei o dia mandando tweets pro Matthew –simpatia– Caws pedindo a minha música. Também fiz um cartaz pedindo a música, em ideia tirada da Anna Vitória. Ele me respondeu no Twitter dizendo que tocaria a música ~pra mim~ depois do show no violão! Durante a passagem de som, ouvimos ele cantando you say and i like what you say. E antes de começar o Bis, o Gabriel mostrou o cartaz e ele disse que tocaria depois do show no violão. O MELHOR: ele cumpriu.

Matthew super atencioso!
O trio contou com a ajuda de dois músicos de apoio e mostrou que está super em forma. O Nada Surf ao vivo toca um pouco mais pesado que no estúdio, fazendo a guitarra aparecer mais num rock bem limpo e agitado. O Matthew tocava sorrindo o tempo todo, mostrando que estava feliz naquele palco. O Daniel, cheio de pose, muitas vezes aparecia com um cigarro na boca se mostrando muito habilidoso sem deixá-lo cair, mesmo quando era necessário cantar algum verso. Não consegui ver o Ira durante o show porque o palco era alto demais e eu estava na primeira fileira.

Já diriam os teóricos da comunicação que viver é diferente de ler então eu reforço isso. O que eu estou escrevendo aqui não é 1/200 do que eu senti naquele show. Tem um filme dessa noite passando em eterno looping em minha mente, apesar de alguns momentos que já se apagaram. Só quem esteve lá pode dizer o quanto a banda foi incrível, o clima perfeito... Sem contar que o show inteiro fui abraçada pelo meu namorado, afinal era nosso primeiro show juntos e era o show da NOSSA banda, a banda que começamos a ouvir juntos no início do namoro. Foi realmente perfeito. Se tem uma coisa que posso afirmar é que no momento que o Nada Surf anunciar um novo show aqui no Brasil, estarei comprando o ingresso.

Mas não acaba por aqui. Depois do fim da última música, uma versão totally awesome de Blankest Year com todos gritando FUCK IT com toda emoção, o Matthew desceu na platéia com o violão! Primeiro todos os fãs se aglomeraram pra pegar autógrafos e tirar fotos (claro que eu não fiquei fora disso), depois do tumulto mas ainda no tumulto ele tocou “I like what you say” como eu havia pedido mas eu perdi o início porque estava vomitando arco-íris na entrada por ter uma foto e eu autógrafo do Matt.

E ele escreveu meu nome quase certo!

Provavelmente todos que me seguem no twitter pensaram em me dar unfollow depois do show de tanto que eu agradeci o Matthew pela noite maravilhosa e toda diversão que ele me proporcionou. Depois desse show, meu amor pela banda só aumentou e minha crença no lado alternativo da música está ainda mais alta.
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