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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Seis coisas.

Esse é um meme já antigo em termos de internet, onde tudo passa muito rápido e nada é novidade por mais de dois dias. Escolhi fazê-lo só agora porque gosto dessa sensação de "fomos surpreendidos novamente". Ou isso ou porque quando todos estavam fazendo eu estava muito ocupada com o vestibular.

O meme consiste em listar as seis coisas que você gostaria de fazer mais ainda não fez. Ainda!

Conhecer a Califórnia no verão...

Cresci a base de The O.C., Três é demais e Red Hot Chili Peppers e como todo mundo muito viciado em TV sou refém daquela "saudade de tudo que ainda não vi". Quantas vezes já não me imaginei passando tardes nas praias de Newport com Seth, Ryan, Marissa e Summer! Uma (ou mais) das minhas férias de verão ainda será destinada ao Sol da Califórnia, que parece muito mais quente e atraente.

...e Nova York no inverno.
daqui
Já disse que sou refém da saudade de coisas que nunca vivi, já disse que todos os meus Natais são uma fraude porque eles não têm neve, já mostrei ser fã de Friends e How I met your mother, já citei Woody Allen e já disse que moro em São Paulo, ou seja, vocês já concluíram que Nova York é a minha Disney. Sou louca pra conhecer essa cidade, talvez a cidade mais usada como cenário, a cidade (que dizem ser) mãe da minha, a cidade mais cantada e celebrada, a minha cidade luz, a minha cidade eterna. Vou passar o Natal fazendo boneco de neve no Central Park e a virada de ano na Times Square, wait for it.

Tirar uma foto embaixo d'água.
daqui
Isso é uma coisa realmente boba e muito fácil, uma coisa que eu já deveria ter pelo simples fato de ter feito natação por apenas 9 anos da minha vida mas não tenho e sinto muita vontade. Só preciso de uma capinha especial pra câmera e uma piscina, só.

Ir a um show do Death Cab for Cutie.

Sou fã incontrolável e incondicional de Death Cab como vocês sabem, e sabem muito bem. Sou louca pra ouvir pessoalmente a voz do Ben Gibbard. Vivo fechando os olhos e imaginando como vou me sentir em um show deles, penso que vou chorar se tocarem 405. Apesar de o adorável Chris Walla ter dito ~pra mim~ via twitter que eles "esperam" vir pro Brasil tenho as esperanças muito reduzidas mas como a esperança é a última que morre, deito na minha cama e fico me imaginando no show de três horas que sempre acaba com queima de fogos.

Morar perto das besties (ou virar bestie das vizinhas).

Um dos grandes problemas de estudar no centro foi ter ficado amiga de pessoas que moram muito longe de mim. São Paulo é uma cidade muito grande e pra visitar um amigo preciso pegar ônibus e metrô. Pra visitar o namorado então, tenho que sair de SP e viajar em direção à Guarulhos. Com o objetivo de simplificar minha vida e dar um clima de Friends/ How I met your mother resolvi que meu apartamento será no mesmo prédio/ mesma rua de vários amigos, se eu não conseguir convencer os amigos de se mudarem, faço questão de virar a melhor amiga de cada um dos vizinhos e viver sempre em festa. Toda noite será "Best night ever".

Escrever e dirigir um filme.
daqui
Desde bem criança meu sonho era fazer um filme e não é só porque vou ser jornalista que desisti disso. O meu filme não precisa ser um sucesso de bilheteria, famoso e indicado ao Oscar, nem precisa ser um longa, virando um sucesso do facebook já me deixará feliz. Horas vagas existem pra isso, escrever um roteiro de filme.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Por um eu menos passivo-agressivo

“There is a land called Passiva-Agressiva and I'm their Queen” MONTGOMERY, Addison.

Compartilho com ela e outros inúmeros personagens essa característica mais comum do que vocês imaginam. Se existe uma característica que me torna “eu” é a passivo-agressividade.

Agora vocês estão se perguntando “Como é uma pessoa passivo-agressiva?”. Elementar, meu caro leitor. Todos conhecem alguém assim. Sabe aquela pessoa que não fala nada e acaba conseguindo o que quer? É por ai.

O meu problema é ser portadora de uma variação auto-destrutiva dessa característica, o que me incomoda muito. Eu não consigo expressar sentimentos de reprovação/ raiva sobre o mau comportamento de alguém então vou acumulando uma raivinha interior que, como eu não consigo fazer a tal pessoa parar com o comportamento que me incomoda, vai aumentando aumentando e aumentando até o ponto em que eu não consigo mais dirigir a palavra a essa pessoa. Pode parecer confuso mas na vida real é bem fácil de entender. Por exemplo: o vizinho deixa o lixo no meu portão, ao invés de reclamar com o vizinho eu afasto o lixo todos os dias e vou ficando com raiva crescente até que eu não consiga mais olhar pro maldito do lixo no lugar errado.

E este problema fica pior com a convivência. Quanto mais próximo é o amigo mais difícil se torna confrontá-lo. Não sei se é o medo de magoar a pessoa, falta de coragem, falta de tolerância da minha parte ou a dificuldade em perceber o que eu estou fazendo (juro que é involuntário e se estou falando sobre isso agora é porque fiz uma grande análise da minha vida nos últimos tempos), só sei que quanto mais eu engulo a reprovação, pior fica a amizade.

Acho que eu espero demais das pessoas. Espero que elas percebam que a minha mudança de atitudes para/com ela tem a ver com as atitudes que elas têm e com isso elas ativem o bom senso. Mas essa história de bom senso anda desgastada e ele anda bem em falta no mercado.

De um jeito ou de outro, espero que em 2012 eu consiga praticar mais essa história de falar o que eu penso/sinto mesmo que ofenda o próximo. Se cada um tem o seu espaço, o meu também deve ser preservado e, além disso, levar desaforo pra casa dá câncer.



domingo, 5 de fevereiro de 2012

Agora é USP!



Por dois anos imaginei como seria ver o meu nome ali na lista dos aprovados na USP e em todas as vezes eu saía da sala pulando e gritando “PASSEEEIII” mas quando o momento realmente chegou foi bem diferente. Ao ver um “Rúvila” naquela lista minha reação foi uma só: chorar. Chorei como (quase) nunca na vida, foram todas as lágrimas que guardei por dois anos, por dois vestibulares frustrados, foram lágrimas de alegria mas principalmente, lágrimas de alívio por ver que havia conseguido realizar meu sonho, lágimas de libertação de um verdadeiro pesadelo, cheio de insegurança, angústia e ansiedade. Todas as lágrimas serviram pra lavar minha alma. E eu simplesmente não consegui parar de chorar por uma meia hora. O telefone tocava e eu não conseguia falar, de tanta emoção. (Dona Renata é testemunha disso, ela foi uma das pessoas que me levou a babar meu celular inteiro.)

Passar na faculdade comprovou minha teoria de que realmente vale a pena lutar pelo que se quer. Sacrifiquei muitas coisas de que gostava pra ficar em casa estudando, estudando, estudando. E o meu maior sofrimento durante esse ano nem foi o estudo contínuo e sim o medo de falhar e ter sido tudo em vão (o que graças a Deus não aconteceu). Se estudar fosse capaz de afastar esse medo de mim, eu estudava. E eu não fui a única: meu lindo namorado esteve o ano inteiro ao meu lado também lutando pelo sonho (artes visuais na UNESP) e assim como eu, ele teve a sua grande recompensa, passou lindamente apesar de todos os pesares.

Passamos!

Sei que o vestibular agora não será mais O monstro que foi, e sim um degrauzinho minúsculo que esteve no meu caminho e agora já foi transposto, o que é uma ironia já que vivi em função disso por tanto tempo. Minhas apostilas (pelo menos as que não viraram cinzas) terão um novo dono e meus cadernos já estão devidamente encaixotados e prontos pra serem reciclados. Mas o mais importante é que eu estou me sentindo renovada e pronta pra um novo desafio: meu curso de jornalismo na Universidade de São Paulo.
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