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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Cinema em casa! parte 2

E em um Corpus Christi e aniversário do meu avô eu resolvi que daria uns minutinhos de descanso do meu caderno e faria o meme de 10 000 mil anos atrás que a Renata querida do Lonesome Pumpkin me passou.
O meme é aquele dos meus 10 (ou pouco mais) filmes favoritos. Shall we?

O fabuloso destino de Amélie Poulain.

Ao final dos 117 minutos desse filme você certamente sairá com mais fé na humanidade. Certeza. A história dessa francesinha excentrica que vê prazer em resolver a vida alheia compõe com certeza o meu filme favorito com as cores mais bonitas, as palavras mais doces e as cenas mais cativantes da minha memória cinematográfica. É o algodão doce cinematográfico!

Tudo acontece em Elizabethtown.

Kirsten Dunst vive Claire e sua arte do desapego, da sinceridade e da surpresa. É aquele filme que você tira uma conclusão diferente a cada vez que assiste. Talvez muitos não vejam tudo o que eu vejo nesse filme mas quando o assunto é cinema a subjetividade é um fator importante. Eu mesma chorei na segunda vez que eu o assisti. Achei mais triste o fracasso do Drew e seu suicídio que ficou pra depois, mais dolorosa a morte do Mitchell e mais bela a homenagem com “Free Bird”. E um dia eu farei uma road trippin' como a do Drew, farei sim.

Maria Antonieta.

A Sofia Coppola divide com o Woody Allen o podium dos meus diretores favoritos e isso é realmente something porque apesar de ter cursado um técnico em produção multimídia e suas inúmeras aulas de história do cinema geralmente eu mal olho o nome do diretor, tanto porque sei que um filme é muito mais que um cara como porque geralmente o estilo do diretor nem sempre é muito marcante, salvo exceções. Enfim, como a Coppolinha é minha diretora favorita foi muito difícil escolher um só filme dela, não que ela tenha muitos, mas são todos lindos. Me decidi por Maria Antonieta por causa da Kirsten que está genial como essa rainha inexperiente e até alienada em meio a uma fotografia delirante e uma trilha sonora de chorar.

Brilho eterno de uma mente sem lembranças.

Você já quis muito esquecer alguém? Apagar as memórias que você compartilha com uma pessoa? E você sabe se essa pessoa também quer ser apagada? Isto é o que você encontra ao ver este filme que é no mínimo inusitado, daqueles que você se pergunta “de onde foi que veio essa ideia?”. Sim, quando vejo Brilho eterno estou exatamente onde eu queria estar. E ainda tem uma pontinha de luxo da minha queridinha, Kiki.

Adeus, Lenin.

Sabe aqueles filmes que o seu professor de geografia indica mas você nunca bota fé em ver? Você deveria tentar ver pelo menos esse. Um filme alemão sem a Kirten Dunst, só pra vocês não dizerem que só gosto de filmes com ela. Conta a história de uma senhora que entra em coma com o país de um jeito e sai dele em uma nova Alemanha que o filho tenta poupá-la de conhecer. É um roteiro genial. Vi este filme no ano passado e indiquei até mesmo pra um colega de classe com quem eu nunca havia trocado uma palavra sequer.

Correndo com tesouras.

Este é um filme sobre uma vida normal. Um adolescente vai morar na casa do psicólogo da mãe, isto é normal. A árvore de Natal está armada há 2 anos, isto é normal. Quebrar o teto da cozinha por precisar de espaço, isto é normal. Tudo é normal. Baseado em um livro maravilhoso de mesmo nome.

Meia noite em Paris.

Será que vale a pena ficar preso nos valores do passado? E nas suas memórias? Por que outra época parece melhor que a que você vive? O que sua geração tem de bom? Afinal, quais são seus sonhos? O Woody Allen sempre me deixa cheia de dúvidas... Desde o primeiro minuto você SABE que esse é um filme de Woody Allen mesmo sem vê-lo pessoalmente, só mesmo através do Owen Wilson que arrasou sendo o Woody. Este recém visto filme entra pra lista dos meus favoritos assim de cara.

O grande ditador.

Eu digo que o Chaplin inventou o cinema e vê se não discorda. Nunca vou esquecer que este foi o filme que eu vi assim que cheguei em casa depois da minha colação de grau do ensino médio. Depois de um dia desses ouvir o discurso final deste filme foi a melhor coisa que eu pude pedir. Como poderia haver tanta doçura no coração de um ditador? É uma pergunta que só o grande inventor do cinema consegue nos responder. Assim como aquele malandrinho apaixonado pela vendedora de flores em Luzes da cidade ou aquele operário maluquinho, Charlie sabe nos deixar apaixonados com tanta delicadeza com que critíca o mundo.

Labirinto.

Seria a maior injustiça do mundo se esse filme não entrasse aqui. Assim, ele era meu filme favorito dos 8 anos. Assistia a ele todas as tardes em VHS ainda mas como a fita era da minha tia eu tive de devolver um dia e ficar privada da cena mais linda da minha infância, aquela do baile ao som de “As the world falls down” de David Bowie, que arrasa muito neste filme. Sempre ficava pasma quando ouvia as crinças dizerem que o filme favorito delas era “A Branca de Neve” quando existia Labirinto por ai.

Star Wars.

Coloco Star Wars porque não sei escolher um só. Quer dizer, eu sei mas não tem graça assim. Star Wars é a história de guerra mais brilhante da galáxia. Uma ditadura interplanetária cheia de corridas de pods, sabres de luz, naves espaciais, criaturas estranhas e batalhas alucinantes, tudo isso regido pela Força.Tem como não amar?

Kill Bill.

Incrível como uma lista pode mudar a vida de alguém. Mais ainda se for uma lista de pessoas que você precisa matar. Minha estrela de Pulp Fiction de volta, 2 vezes mais agressiva, cumpre seu objetivo de maneira impecável, derrubando MUITO sangue, vencendo quase um exército. Ok, muita gente não concorda comigo mas ninguém pode discordar do brilhantismo desta saga de vingança e humor negro.

O Poderoso Chefão.

Tal filha, tal pai. Coppolão soube me fazer amar ainda mais o livro dos meus 12 anos de idade. O Poderoso Chefão é um clássico por motivos óbvios: é uma lição de vida. Sim, LIÇÃO DE VIDA. Ninguém que não viu esta saga está preparado para as dificuldades deste mundo cruel e violento. É assim na vida, esperteza é tudo.

Enfim, galera, são esses os meus filmes favoritos.
E pra quem não sabe minha ausência é por uma boa causa, eu estou batalhando muito pra entrar na USP então meu tempo está muito reduzido. Peço desculpas pela milésima vez e agradeço os comentários!



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