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segunda-feira, 21 de março de 2011

Bolo pré pronto

O otimismo e a realidade não são muito amigos porém a relação desses dois é de amor quando comparada à relação entre o otimismo e o passado. Já vivi o bastante para perceber que o otimismo tem suas limitações que muitas vezes coincidem com uma lembrancinha do passado. Mesmo a pessoa mais otimista do mundo tem suas limitações. Quem nunca ouviu a frase "eu sei fazer bolo mas só os de caixinha, fazer do zero nunca deu certo" ou "nunca vou acertar o bastante para passar no meu curso, no último simudado só acertei 50%" ou "estudei isso mas aposto que não vou lembrar, foi há muito tempo atrás"?  Estão vendo, otimismo limitado.

Não vou me crucificar pelos horários que já burlei, não vou me importar com as pessoas do cursinho que não vão com minha cara e gostam de me ignorar, não vou deixar de dormir minhas 8 horas por noite para colocar as coisas em dia, não vou ficar neurótica até pelo menos o meio do ano. O importante é que eu vou me adaptar aos horários, farei novos amigos, deixarei meus estudos em dia e eventualmente ficarei neurótica (isso não dá para evitar). E não importa que o aconteça, from now on I'm gonna be bright and shiny...

Minha proposta (da série "me tornando uma pessoa melhor") é esquecer o passado, esquecer tudinho. Agora não importa se o bolo não deu certo, se eu só acertei 50 e a nota de corte foi 50 ou se meus conhecimentos estão perto da validade. O presente está aqui e tudo o que eu preciso é enfiar a mão na massa e botar o bolo pra assar com todo o meu otismismo, serei tão otimista que os dentes alheios doerão. Com a realidade eu lido depois, o que eu quero agora são sorrisos e palavras de estímulo, tenho certeza que pra quase tudo tem-se o devido remédio, inclusive pro fracasso. Meu copo não está meio cheio, está transbordando de otimismo.



13 comentários:

Rafaella Soares disse...

Achei legal o jeito que você pretende encarar o otimismo. Acho que se todos fossem do mesmo jeito, não teria tanta gente depressiva, etc. :)

Tô te seguindo! :D
Beijos.

Gab disse...

Ai que delicia.
Tenho muita vontade de me tornar uma pessoa otimista, mas não sei o que acontece, acho que nasceu comigo essa coisa de ser pessimista.
Não conheço pessoa mais pessimista do que eu.
E é tão chato.
Um dos meus objetivos desse ano é ser mais otimista.
Sorte pra nós. (:
Beijo.

Paloma Engelke disse...

Nem sempre dá para ser otimista o tempo todo, mas ainda assim eu acredito que é o melhor jeito de encarar a vida! Tenho certeza de que você vai se sair bem, Rúvila!

Bjos

Anônimo disse...

Ih, sou toda ao contrário. Me acho tão pessimista que imagino que tudo vai acontecer comigo, até as coisas mais absurdas.

Mas continua assim otimista e escrevendo sempre. Tudo bem que eu não vivo sorrindo, mas gosto de te ler :)

Gabriela P. disse...

Que bonito, Rúvila!
Que seu otimisto não seja limitado e que o copo esteja sempre cheio! Injeção de ânimo!

Beijo

Gabriel Pozzi disse...

oi amor.
olha só, segundo post em pouco tempo falando sobre o seu otimismo!!! isso me deixa muito feliz!
adorei a frase do copo, tá certo! não tem que ser "meio-vazio ou meio-cheio", tem que estar logo transbordando de pensamentos bons, de otimismo!!
tbm estou me sentindo assim, isso é ótimo pra gente! vamos com tudo que, como vc sabe, esse ano a gente vai conseguir nossos objetivos de vestibulandos ^^

bjs gata

Renata disse...

Que fofa. Eu também estou na turma do "me tornando uma pessoa melhor", mas principalmente no fato de acreditar mais em mim e escutar menos os outros, sabe? Um exemplo supimpa que cabe exatamente no seu bolo: minha mãe nunca me deixou fazer bolo. Porque das primeiras vezes que a gente faz é assim mesmo, a gente erra, embatuma, fica horrível, tem que jogar fora. O argumento dela era que eu não ia fazer porque ia estragar as coisas e desperdiçar comida. Então eu sempre fiz bolo de caixinha mesmo, que é impossível errar. Agora eu não moro mais com a minha mãe e adivinha: eu já fiz muitos bolos, muitos mais do que a minha mãe poderia morrer de tristeza em saber que eu já estraguei muitas massas sim. Mas aprendi. Porque é errando que a gente aprende. E se eu fosse por ela e me acomodasse pensando que não, não sei fazer mesmo, não farei. E aí? Onde fica toda a minha autoestima? Onde fica meu sentimento de realização em saber que sou capaz? Então, querida, dá aqui a mão, meu copo ainda não está transbordando não mas está cheio, bem mais cheio do que costumava ficar.

E vamos nós rumo à perfeição! rs

Beijo

Tiêgo R. Alencar disse...

Realmente, a gente precisa ser otimista em face à estas situações, como você no cursinho. Muita gente vai fazer com que você fique pra baixo, mas não deixe nunca! Você é uma diva e arrasa! E ainda vai arrebentar no vestibular quando seu nome estiver na lista de aprovados!

Um beijo :*

Isabela Cacique disse...

Sabe, eu tô lendo um livro que chama "Eu e minha boca grande" da Joyce Meyer e fala justamente sobre as afirmações que fazemos pra nós mesmos. Ela disse que a partir do momento que ela começou a afirmar coisas positivas pra vida dela, muita coisa foi mudando. As vezes a gente é o que a gente fala. Sabe, tenho pensado muito sobre isso esses dias.. Vou escrever sobre isso haha

Beijos, fica com Deus.

Nina Vieira disse...

Eu sou fatalista. Dói, mas melhor é ser.

Kamilla Barcelos disse...

Arrasou! Tem de ser esse espírito mesmo. Vestibular quem nos derrota somos nós mesmos!

Renata disse...

Respondendo pra você: sim, @revasc sou eu. :)

Milena M. disse...

Acho tão importante essas apostas que fazemos em nós mesmos. Essas resoluções pra uma vida melhor. As grandes transformações nascem assim, né.
Otimismo nunca foi uma das minhas qualidades, mas a questão sempre foi a auto-estima e tal. Ler coisas assim é muito bom pra 'tentar ser uma pessoa melhor'.
:*

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