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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Porque The O.C. is life!

Tudo começa com um garoto em uma família bagunçada que vive em Chino Hills, o irmão praticamente o força a ajudá-lo a roubar um carro. Os irmãos são pegos em flagrante, o mais velho vai para a prisão e o mais novo para uma instituição de menores na qual é atendido por um promotor público que o liberta e o leva para sua casa em New Port Beach. Na casa desse promotor dá logo de cara com uma garota com quem tem a mais intensa conversa que qualquer um já viu, digamos que foi um amor a primeira vista, pelo menos quem vê sabe que eles ficarão juntos. O promotor, a quem chamaremos de Sandy, avisa a sua esposa, a quem chamaremos de Kirsten, que está com um garoto que tirou de uma instituição e que não tem onde ficar e se poderia ficar com eles até poder voltar para casa. A priori Kirsten abominou a idéia mas como não havia outro jeito então o garoto ficaria na casa da piscina nesse meio tempo. Ao entrar na casa de Sandy e Kirsten, a qual chamaremos de Casa dos Cohen, encontra com o filho nerd amante de Death Cab For Cutie do casal jogando vídeo game com o cabelo todo bagunçado. A trama desenvolve-se a partir daí. O garoto fica com os Cohen, uma família incrível e totalmente rica, passa a freqüentar a escola dos ricos e ter uma vida incrivelmente conturbada por dramas. Acho que mesmo se eu mudasse todos os nomes todos ainda saberiam que eu estou falando do clássico seriado que mudou a vida de todas as garotas de 16 à 19 anos e viram TV nos anos 00’.

Sim, The O.C. foi um dos maiores marcos da minha vida primeiramente aos 13 anos, quando eu vi pela primeira vez, aos 17 quando revi as quatro temporadas e agora aos 18 quando por influencias externas (oi Dani, oi Cauê!) não consigo parar de pensar na série, o que me trouxe aqui. O que muita gente acha, erradamente, é que essa é uma daquelas séries completamente fúteis, aqueles teenagers drama mas, meus amigos, essa série passa longe disso. Uma vez me perguntaram “o que te leva a assistir essa série?” e eu não conseguia elaborar uma resposta concreta foi o que me levou a crer que era o sentimento, principalmente pela segunda vez, ouvir aquele refrão “California here we comes right back where we started from” e aquela cena do Ryan levando a Marissa na bicicleta dele, ah, isso me dá aquela “saudade de tudo que ainda não vi” que o Renato Russo descreve, alguém me entende? O sentimento que eu tenho ao ver The O.C. é uma coisa que eu nunca consegui explicar. Às vezes me lembro de uma cena dos Cohen + Ryan reunidos na cozinha e o Sandy começa a dizer “yogolates”, como se fosse a palavra mais engraçada do mundo e dou risada sozinha. Eu acabei agregando essa família a mim. Meus 13 anos se resumiam a isso: Eu via um episódio no SBT no domingo e segunda eram 6 aulas comentando sobre ele com a minha Best e a gente também brigava pelo pôster Adam Brody Cara x Ben Mackenzie coroa (hoje esse pôster encontra-se exposto no meu guarda roupas).

Vamos a um flashback: Luke enfiando a porrada no Ryan e soltando a frase clássica “Welcome to O.C., bitch”, Ryan quebrando uma garrafa e mandando o Volchock vir brigar com ele e em seguida lembro de todas as maldições que roguei para Marissa quando ela começou a namorar esse punk retardado que causou a sua morte. O épico episódio de Tijuana em que o Seth e a Summer vão brigando, o Seth solta aquela frase que eu sempre uso (“Do not insult Death cab”), tenta expulsar a Summer do carro que acaba quebrando e eles precisam dormir em um hotel barato de beira de estrada, no mesmo episódio a Marissa vê o Luke beijando outra e tem aquela overdose e quase morre. Os shows no The Bait Shop de bandas como The Walkmen, The Killers, Modest Mouse, The Thrills, Rachael Yamagata, The Subways e DEATH CAB FOR CUTIE, banda pela qual Seth e eu nutrimos um grande amor, e quem lembra do episódio também lembra que ele perdeu o show. O Oliver motherfucker dançando depois de ligar para Marissa falando que tomou comprimidos e ela indo correndo para lá. O quadrilátero amoroso Zack x Summer x Seth x Anna que acabou por tirar da série a Anna e em seguida o Zack. A Marissa namorando o jardineiro depois a Alex depois o Volchock. Quem não chorou, ou pelo menos não se emocionou com a internação da Kirsten? Com o Ryan indo embora com a Theresa? Com a fuga marítima do Seth para Portland? Com a morte do Caleb? Com os vai-e-vens da Summer e do Seth? Com todas as perdas, separações, tiros em irmãos, porradas, brigas, armações, noites no píer, bebedeiras, proms, drogas?... Quem não chorou com a morte da Marissa?

Tudo isso embalado pelas piadas e o humor negro do nosso querido Seth Cohen, um dos principais motivos pelos quais vi até o último episódio mesmo com a Taylor sendo colocada no lugar da Marissa e a Julie Cooper grávida do Frankie Atwood (?). A Summer com aquele jeito engraçado dela de chamar a todos pelo sobrenome (Confesso que eu e uma amiga já tentamos imitar isso mas não deu muito certo pelo fato do meu sobrenome ser enorme e difícil de abreviar: Magalhães) . O jeito como os personagens foram crescendo e tornando-se cada vez mais maduros e mais transtornados, aquela coisa, você olha para eles e diz “Cara, eles não tem a mesma idade que eu!”. Da série toda tenho de admitir que o meu favorito sempre será o Cohen, talvez porque eu seja uma versão dele, sei lá. Enfim. Mesmo como uma huge fan de The O.C. não fico triste que acabou porque o como já disse do meio da quarta temporada em diante já não era o mesmo seriado, a morte da Marissa foi o fato decisivo, se não tivessem dado um final ao show teria tornado-se só mais uma série de adolescentes fúteis e provavelmente eu teria parado de ver e esse post não teria sido escrito, enfim...

4 comentários:

Gabriel Pozzi disse...

oi amor!
acho que vc esqueceu um negócio!
a tag "FÃ FELIZ" hahahaha
esse foi o maior discurso de fã que eu já vi no seu blog e você não coloca a tag, poxa?

bem, vc ainda vai me trocar pelo OC e pelo Seth Cohen, eu sei... mas o seu texto ficou bem bonitinho, qualquer fã de OC com certeza adoraria ler tudo o que vc escreveu!

te amo, mô.
beijos
s2

Camila Mancio. disse...

Nossa amei seu blog,
beijinhos com carinho. <3

Anna Vitória disse...

Ah, The Oc me machuca! É muito a série da minha vida!
O episódio de Tijuana é tão ótimo, e todos os de shows, "Do NOT insult Death Cab", quem nunca repetiu isso? Ou então os "ew" da Summer, como não levar isso pra vida? O episódio tenso que o Ryan resgata a Marissa do Oliver, yogaltes, pudding, o Seth fugindo de vela, quando a Anna vai embora... Vou começar a chorar aqui!
beijos

Deyse Batista disse...

The O.C. me machuca [2]. Seth Cohen foi o meu personagem favorito de séries ever e ler o seu post me trouxe uma lembrança boa dos meus, sei lá, 13 anos. Cara, que saudade!

ps.: tenho a impressão que nós duas temos os melhores namorados do mundo, haha. Sorte, hein! :)

Beijos.

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