Até pouquíssimo tempo atrás eu não conseguia escolher minha
série favorita. Longe disso. Costumava separar minhas séries por favoritas em
categorias como “’Grey’s Anatomy’ é minha série médica favorita” e por fim eu
tinha como favoritas todas as séries que eu via. A disputa era séria e nada
fácil de ser decidida. Até conhecer a minha série favorita, eu nunca havia
conseguido bater o pé e decidir.
Série de TV é um assunto muito sério pra mim. Passo anos
acompanhando, o que significa cultivar uma amizade estreita com os personagens
e principalmente descobrir o personagem que eu amo/sou. Quando não me
identifico com um personagem da trama, acho difícil levar adiante. É esse o
caso de Once Upon a Time, o que é assunto pra outro dia.
Mais legal que eu mesma me identificando com um personagem é
um amigo me identificando em determinado personagem. E foi isso que me levou a
conhecer minha série favorita. Em um 19 de setembro, uma amiga mandou uma sms
de feliz aniversário de namoro dizendo que eu era a Lilly, o namorado era o
Marshall enquanto ela mesma era o Ted. Como nunca tinha ouvido falar em nada
disso e muito menos desses nomes respondi a sms perguntando quem eram esses e
ela esclareceu que eram personagens de uma série. Fui atrás de saber que série
era essa daí foi bang.
Estava em ano de vestibular então as distrações tinham hora
e local pra acontecer, até mesmo pra uma série de TV (e principalmente pra
isso). Passei a programar meu dia. Baixava um episódio pra ver na hora do
almoço, até que saiu do controle e nos fins de semana cheguei a ver 16 episódios.
Nem preciso dizer que vi seis temporadas em pouco mais de 3 meses, né? Chegando
na sétima temporada, comecei a acompanhar os episódios que saiam.
Geralmente eu decido se vou gostar da série no episódio
piloto e com How I Met Your Mother não foi diferente. Na primeira temporada eu
ri bastante, na segunda ri mais e a proporção das risadas foi aumentando em PG.
O enredo é simples: Ted vai contando aos filhos como foi que conheceu a
~misteriosa~ mãe deles e consequentemente conta suas histórias dos tempos de
solteiro com os seus melhores amigos em New York City – algumas dessas
histórias são bem doidas. No início era difícil de admitir que essa seriezinha
me fazia rir bem mais que a clássica e toda amada FRIENDS mas era/é essa a
verdade.
Agora,
depois de LEGEN (pineapple accidents, Mary the paralegals, Okay awesomes, slutt
pumpkins, Swarleys, slapbets, weddings, limos, slapgivings, doppelgangers,
Blitzgivings, broaths, challenges accepted, true stories, beercules, Robins, Barneys,
Teds, Marshalls e Lillys) DARY DAYS só posso dizer que foi bang bang bang bang.
E agora estou feliz em tirar esse peso do peito nessa declaração precária de amor à minha série favorita.
Ps: devo dizer que o Gabriel e a Gabi Petrucci insistiram bastante pra que eu começasse a ver a série e minha vida é bem mais feliz agora.
Ps: devo dizer que o Gabriel e a Gabi Petrucci insistiram bastante pra que eu começasse a ver a série e minha vida é bem mais feliz agora.